AUSTRÁLIA/NOVA ZELÂNDIA

A Austrália e a Nova Zelândia são um dos países mais complexos quanto a documentações e exigências para a entrada de bichos de estimação. Pelo país não ser considerado um país livre de raiva, o Brasil não está na lista dos países autorizados a enviar animais para a Austrália, a única opção é que o animal permaneça em outro país autorizado por um período de 180 dias para naturalizar-se e que possa embarcar para a Austrália. Mesmo seguindo todas as regras, algumas raças de cães não são aceitas sob nenhuma hipótese, são elas: Dogo argentino, fila brasileiro, tosa japonês, pit bull terrier ou american pit bull, presa canário, ou qualquer mistura destas raças.

A lista dos países autorizados: Alemanha, Antigua e Barbuda, Antilhas Holandesas, Aruba, Áustria, Argentina, Bahamas, Bélgica, Bermuda, Ilhas Virgens Britânicas, Brunei, Bulgária, Canadá, Ilhas Cayman, Chipre, Croácia, Coréia do Sul, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Grécia, Greenland, Guam, Hong Kong, Hungria, Ilhas Malvinas, Ilhas Maurício, Ilhas Virgens Americanas, Israel, Itália, Jamaica, Kuwait, Luxemburgo, Macau, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Qatar, República Tcheca, Reunion, Sabah, Sarawak, Seychelles, St Kitts e Nevis, St Lucia, St Vincent Grenadin, Suíça, Trinidad e Tobago, Taiwan, Uruguai, Wallis e Futuna.

Por todas essas exigência se você quer viajar com seu bicho de estimação para a Austrália, considere a idéia de deixar seu animal em um destes países (os mais utilizados são os mais próximos do Brasil, como Argentina e Chile, e também por terem vôo direto para a Austrália) durante 45 dias  meses para que ele se qualifique para a viagem.

Veja abaixo todos os procedimentos que devem ser feitos após estes 45 dias:

– Microchip de identificação padrão internacional (deve ser feito antes de qualquer teste)

– Cadastro do microchip junto a órgão internacional

– Atestado de vacinação anti-rábica (após 91 dias de idade, o animal deve ter sido vacinado duas vezes, no intervalo superior a 30 dias). Cães devem ser vacinados contra cinomose, parvovirose, para-influenza e leptospirose (vacina V8), além de Bordetella bronchiseptica (vacina Bronchishield). Gatos devem ser vacinados contra panleucopenia, rinotraqueíte e calcivirus (vacina V3).

– Titulação de anticorpos contra a raiva em laboratório autorizado

– Tratamento contra parasitas internos

– O animal deve ficar 45 dias em país que consta lista de países autorizados a exportar animais para a Austrália

– Atestado veterinário comprovando que o animal está em condições de viajar

– Após a coleta de sangue, o animal deve cumprir quarentena de no mínimo 45  antes de viajar

– Cães devem realizar exames de Leptospirose, Ehrlichiose e Leishmaniose. O animal deve ser vermifugado neste mesmo período, já que a leishmaniose se transmite através de pulgas

– Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), emitido pelo Ministério da Agricultura do país em que o animal se naturalizou

– Uma permissão de importação deve ser requerida junto ao governo australiano, e deve ser feita reserva no centro de quarentena, correndo o risco de que o animal seja mandado de volta caso não haja

– O animal terá que cumprir quarentena na Austrália de no mínimo 30 (podendo ser de até 65) dias, em reclusão no centro de quarentena australiano.

OBS: A Dogtravel oferece  suporte na documentação para a entrada em um destes países autorizados para embarcar animais para Austrália e Nova Zelândia e auxílio para a implantação do microchip, aplicação da vacina antirrábica e exame de sorologia realizado em laboratório habilitado pela Austrália no Reino Unido.